1. Características e importãncia da água
  2. Relações hídricas das células e tecidos
  3. Movimento de água entre células e soluções
  4. Embebição
  5. Absorção de água pelas plantas
  6. Movimento da água no sistema solo-planta-atmosfera
Relações hídricas
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4. Embebição

O processo de embebição refere-se à adsorção da água por constituintes do protoplasma e da parede celular, especialmente aqueles de dimensões macromoleculares (polipeptídeos, proteínas, polissacarídeos, etc.). Como a osmose, a embebição pode ser considerada também um tipo especial de difusão, pois o movimento de água se processa no sentido do gradiente de potencial hídrico. Entretanto, as forças responsáveis pela retenção da água pelas macromoléculas são microcapilares e de superfície (ligações de hidrogênio e eletrolíticas) em virtude das características dipolares da água. Sendo o componente mátrico (m) responsável por expressar todas as forças das macromoléculas responsáveis pelo fenômeno de embebição.
As forças desenvolvidas pela embebição são muito intensas, em virtude da expansão alcançada pela substância que adsorve á água. Se durante a embebição a substância está confinada, há o desenvolvimento de uma grande pressão sendo responsável, por exemplo, pelo rompimento dos tegumentos das sementes ou pela quebra de rochas se o material está situado dentro de fendas.
A embebição da água por colóides hidrofílicos (por exemplo, polipeptídeos, proteínas e ácidos nucléicos) aumenta a estabilidade dessas substâncias ao déficit hídrico possivelmente em virtude da tenacidade com que as moléculas de água são retidas, o que concorre para manter a organização estrutural funcional destes biocolóides, mesmo sobre condições hídricas desfavoráveis.



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Relações hídricas por Antonio Vieira© 2002